segunda-feira, 30 de novembro de 2009

UNE responde à nova tentativa do Estadão de criminalizar entidade

Sob o título "Ataques do Estadão à UNE: mais um capítulo da criminalização dos movimentos sociais", o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chagas, responde às acusações feitas pelo jornal Estado de S. Paulo e comenta a real intenção da reportagem que acusa a UNE de irregularidades.

Arqivo UNE

Augusto Chagas, presidente da UNE, durante manifestação em São Paulo

Ataques do Estadão à UNE: mais um capítulo da criminalização dos movimentos sociais

A principal manchete do jornal O Estado de São Paulo deste domingo acusa: “UNE é suspeita de fraudar convênios”. Em toda a página de abertura do caderno, o jornal julga: “a UNE fraudou convênios, forjou orçamentos”. Categoriza-nos de “aliados do governo” e afirma: “a organização estudantil toma dinheiro público, mas não diz nem quanto gastou nem como gastou”.

A afirmação “UNE é suspeita” não veio de nenhum órgão de polícia ou de controle de contas públicas, é uma afirmação de autoria e responsabilidade de O Estado de São Paulo. A principal acusação é de um orçamento de uma empresa não localizada, que aparece numa previsão orçamentária. De resto, outro orçamento de uma empresa que funciona num pequeno sobrado e especulação sobre convênios que ainda não tiveram suas contas aprovadas.

O fato é que a UNE nunca contratou nenhuma das duas empresas, apenas fez orçamentos, ao contrário do que a matéria, de modo ladino, faz crer. Sobre os convênios, o jornal preferiu ignorar as dezenas de convênios públicos executados pela UNE nos últimos anos – todos absolutamente regulares. Ignora também os pedidos de prorrogação de prazos feitos aos convênios citados, procedimento usual e que não tem nada de ilícito.

A diferença no peso dado a duas notícias na capa desta mesma edição evidencia mais ainda suas opções. Com muito menor destaque, denuncia os vídeos e gravações de um escândalo de compra de parlamentares, operadas pelo próprio governador do Distrito Federal. Apenas a penúltima página do caderno trata do escândalo, imperceptível sob a propaganda de um grande anunciante do jornal. Uma pequena fotografia mostra os R$100 mil que foram anexados ao inquérito divulgado pela Polícia Federal. A matéria, em tom jornalístico, não acusa. Pelo contrário, diz que os vídeos, “de acordo com a investigação”, revelam um suposto esquema de corrupção. Talvez o jornalista não tenha assistido às gravações...

Há pelo menos 17 anos este jornal não oferecia à União Nacional dos Estudantes uma manchete desta proporção. A última acontecera no Fora Collor. A hipocrisia da sua linha editorial precisa ser repudiada. Não apenas como esforço de defender a UNE das calúnias, mas para desmascarar os seus reais objetivos.

O principal deles é a desqualificação e criminalização dos movimentos sociais. O MST enfrenta um destes momentos de ataque, seja através da CPI recriada no Congresso pelos ruralistas, seja através da sistemática campanha que procura taxá-lo como “criminoso” para a opinião pública. As Centrais Sindicais sofrem a coerção econômica do patronato, policialesca do sistema judicial, e a injúria de parte da grande mídia. A UNE, que acaba de construir o congresso mais representativo dos seus 72 anos de vida, foi tratada como governista, vendida, aparelhada e desvirtuada de seus objetivos pela maioria das grandes rádios, jornais e revistas.

A grande imprensa oscila entre atacar os movimentos sociais ou ignorá-los - como fez recentemente com a marcha de mais de 50 mil trabalhadores reunidos em Brasília reivindicando a redução da jornada de trabalho. Este jornal, por exemplo, não achou o fato importante a ponto de noticiá-lo.

As organizações populares e democráticas devem ter energia para reagir prontamente. É fundamental que o façam de maneira unificada, fortalecendo-se diante dos interesses poderosos que enfrentam. Que fique claro: o setor dominante tenta impedir as profundas transformações que estas organizações reivindicam e que são tão necessárias à emancipação do povo brasileiro e à conquista da real democracia no país.

A manchete do Estadão evidencia também a maneira como a grande mídia trata o problema da corrupção no Brasil: como instrumento de luta política por seus objetivos e com descarado cinismo. Seja pela insistente campanha para desconstruir no imaginário popular a crença na política e no Estado, ou pelas escolhas que faz ao divulgar com destaque desproporcional irregularidades que envolvem aliados ou adversários, criando ou abafando crises na opinião pública.

Na verdade, pouco fazem para enfrentar os verdadeiros problemas da apropriação privada daquilo que é público. A UNE, pelo contrário, sempre levantou a bandeira da democracia. Alguns de nossos mais valorosos dirigentes deram a vida lutando por ela. E afirmamos com veemência: a UNE trata com absoluta responsabilidade os recursos públicos que opera e os aplica para atividades de grande interesse da sociedade.

Às vésperas da primeira Conferência Nacional de Comunicação, o movimento social deve intensificar a luta pelos seus direitos. O enfrentamento à despótica posição da mídia brasileira é um dos grandes desafios que o país terá na construção da democracia que queremos.

O movimento social brasileiro vive um momento de grande unidade, que pode ser visto pela sólida relação entre as Centrais Sindicais e pelo fortalecimento da Coordenação dos Movimentos Sociais. Não à toa, a UNE foi mais uma vez atacada. “Saibam que estamos preparados para mais editoriais, artigos, comentários e tendenciosas ‘notícias’”, afirmei em artigo publicado no dia 24 de julho, apenas cinco dias após a realização do nosso 51º Congresso. Os meses que se passaram não tornaram a afirmação anacrônica. Pois que todos saibam que a UNE não transigirá um milímetro de suas convicções e disposição de luta por um Brasil desenvolvido e justo.

Por Augusto Chagas, presidente da UNE

domingo, 15 de novembro de 2009

PEC dos Jornalistas é aprovada

A PEC dos Jornalistas, proposta do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) que restabelece a obrigatoriedade do diploma de jornalismo, foi aprovada na manhã desta quarta-feira (11) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Não foi necessária votação nominal, tendo sido feita por orientação das bancadas dos partidos, em que apenas o PSDB se posicionou contrário à admissibilidade da proposição.

A partir de agora, a PEC dos Jornalistas será remetida à análise de uma Comissão Especial, antes de ir à votação no plenário da Câmara. Ainda na tarde de hoje, o deputado Paulo Pimenta, a líder da Frente Parlamentar em defesa do diploma, Rebeca Garcia (PP-AM), e representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) pretendem se reunir com o Presidente Michel Temer com a finalidade de solicitar agilidade na formação da Comissão Especial.

Para o deputado Paulo Pimenta, as tentativas de impedir a votação da PEC na Comissão de Constituição e Justiça e ações como a da Associação Nacional de Jornais (ANJ), que buscavam desqualificar as iniciativas do Congresso Nacional em favor do diploma, fracassaram devido à reação massiva da sociedade brasileira. ”O resultado favorável na CCJ é fruto dessa mobilização, que ocorreu pela internet, onde foi possível ampliar democraticamente o debate, já que os meios de comunicação tradicionais se omitiram diante da decisão do Supremo Tribunal Federal”, comemorou Pimenta a aprovação da PEC.

Autores das Propostas que restabelecem o diploma de jornalismo, Pimenta e Senador Valadares pretendem unificar texto das PECs

Após a sessão da CCJ de hoje, Pimenta esteve reunido com o senador Antônio Carlos Valadares, também autor de uma Proposta de Emenda à Constituição no Senado Federal que estabelece a exigência constitucional do diploma de jornalismo. Pimenta e Valadares informaram que pretendem unificar as redações das PECs, o que possibilitaria uma tramitação mais ágil, já que aprovadas separadamente em cada Casa Legislativa, a Proposta da Câmara não necessitaria de aprovação no Senado e vice-versa.

Manifesto no CEDETEG

O DCE da Unicentro junto com os centros acadêmicos de Agronomia e Medicina veterinária organizaram um manifesto pela pavimentação das vias que dão acesso às salas de aula de departamentos dos dois cursos.
Matéria REDE SUL: Acadêmicos dos cursos de agronomia e medicina-veterinária que estudam no campus da Unicentro no Cedeteg estão participando de uma mobilização desde às 7h30min de hoje, quarta-feira (11).

Caixão, atoleiro na entrada do Cedeteg, faixas e apitaço acompanham o movimento.

Os estudantes pedem a pavimentação asfáltica dentro do campus, na área onde está sediada o curso.

Segundo os estudantes, os prejuízos são muitos. "Nos dias de estiagem sofremos com a poeira, nos dias chuvosos o barro toma conta da estrada, sem contar os deficientes fisicos que precisam ter acesso àquela parte do campus. É uma questão de acessibilidade e de investimento na educação", diz Renan Ferreiro, vice- presidente do DCE e acadêmico do curso de agronomia. O DCE apoia movimento.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ata da última reunião do DCE


DIRETÓRIO CENTRAL DE ESTUDANTES RENATO MANFREDINI
ATA DA REUNIÃO DE DIRETORIA

Aos dez dias do mês de novembro de dois mil e nove, às dezenove e trinta horas, nas dependências do DCE iniciou-se uma reunião para deliberações da diretoria. Estavam presentes eu, Renan Ferreiro, Pedro Augusto Ferreti, Vanessa Eidam, Alysson Mazzochin, Carlos Eduardo Bortolin, Josclei Tracz, Celso Nascimento e o Presidente, Luãn Chagas, que iniciou esta reunião dando boas vindas a todos. Como primeiro assunto da pauta o vice-presidente falou com relação à manifestação no campus CEDETEG que ocorrerá no dia onze de novembro de dois mil e nove, onde estará presente o Presidente Luãn e o Vice-Presidente Renan. A manifestação terá como função a necessidade de asfalto e estacionamento no campus, que será da seguinte forma: haverá na entrada do campus CEDETEG uma barreira de terra. Após haverá uma passeata por dentro do campus. Como próximo assunto da pauta a nova cede do DCE no campus CEDETEG. Discutimos também a periodicidade das próximas reuniões ordinárias da diretoria, ficou acordado unanimemente que serão quinzenais, sendo uma no campus CEDETEG e uma no campus Santa Cruz. Eu falei da nova lei anti-fumo do estado do Paraná e ficou acordado que a diretoria vai coibir o fumo nas dependências e na frente das sedes do DCE. E não havendo nada mais a tratar, encerrou-se a reunião às vinte horas e trinta minutos e eu, Willian Nathanael Cartelli de Paula lavrei esta ata, que aprovada é assinada por mim, pelo vice-presidente Renan Ferreiro e pelo presidente Luãn José Vaz Chagas.
LUÃN JOSE VAZ CHAGAS
PRESIDENTE

RENAN FERREIRO
VICE – PRESIDENTE

WILLIAN NATHANAEL CARTELLI DE PAULA
SECRETÁRIO

domingo, 8 de novembro de 2009

Estudantes realizam o Enade em Guarapuava

Ao todo, 1.354 estudantes, de cursos de graduação de quatro instituições de ensino superior de Guarapuava, realizam o Enade, hoje, a partir das 13 horas (horário de Brasília). As provas serão aplicadas nos colégios estaduais do município. O ensalamento pode ser conferido na página do Inep: http://enade.inep.gov.br/enadeConsulta/site/pesquisarInscrito.seam?cid=147968 (copie e cole na sua barra de navegação).

O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) avaliará, em todo o Brasil, 15 cursos de graduação (administração, arquivologia, biblioteconomia, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, estatística, música, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, teatro, turismo, estatística e relações internacionais) e sete na área tecnológica (design de moda, gastronomia, gestão de recursos humanos, gestão de turismo, gestão financeira, marketing e processos gerenciais). O objetivo da prova é avaliar a qualidade dos cursos de graduação em instituições públicas e privadas de ensino superior. No país inteiro, deve realizar a prova 1,1 milhão de alunos.

O exame este ano tem caráter obrigatório, ao contrário do que ocorria anteriormente quando a escolha dos alunos era feita por amostragem. Assim, o estudante, que for escolhido e não comparecer a avaliação, perde o direito ao diploma ao final do curso. Serão obrigados a realizar a prova todos os alunos que ingressaram este ano, com pelo menos 7% do curso concluído até 31 de agosto, e estudantes que concluam o curso em 2009.

Em Guarapuava serão avaliados acadêmicos de 14 cursos de quatro faculdades e universidades – Unicentro, Faculdades Guarapuava, Faculdade Guiracá e Faculdade Campo Real – além de alunos com situação irregular junto ao Ministério da Educação e Cultura (MEC).

A opinião dos estudantes

Alguns acadêmicos se mostram reticentes quanto à utilidade da prova. “Ao que parece, a prova não é uma coisa que realmente vai medir o desempenho dos estudantes. No nosso curso, por exemplo, usamos laboratórios de rádio, TV e foto. Como é que o Enade vai avaliar as matérias de laboratório por uma prova? Isso só deturpa como realmente é o ensino superior”, opina a estudante de Publicidade e Propaganda da Unicentro, Amanda de Oliveira.

A acadêmica de Jornalismo, Ádlia Tavares, também da Unicentro, concorda com a pouca efetividade da avaliação. “A intenção parece ser boa, avaliar os cursos universitários. Mas a proposta ainda é frágil, precisa ser reformulada. A gente vê escolas onde profissionais trabalham sem estrutura. Também existem profissionais de péssima qualidade. Fazer uma prova obrigatória não é o suficiente”, analisa.

Fonte: http://www.redesuldenoticias.com.br/noticias/noticia.asp?id=24422

Enade 2009 é domingo

Cerca de 1,1 milhão de estudantes do ensino superior participam da avaliação em 997 municípios brasileiros. Neste último período, a UNE obteve importantes conquistas nas discussões a respeito da constituição de mecanismos de avaliação e controle social das instituições universitárias do Brasil. A entidade agora luta pela implementação plena do Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior).

O Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade) é uma prova obrigatória para estudantes ingressantes e concluintes das 16 áreas avaliadas este ano. Ele integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que tem o objetivo de avaliar o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos, suas habilidades e competências.

A UNE sempre defendeu que é necessário um sistema para avaliar o processo de ensino de forma mais plena, considerando os múltiplos aspectos dos cursos oferecidos. “Avaliar os estudantes é apenas um dos aspectos. É preciso um peso relativo, como a opinião dos alunos sobre o curso, a opinião da comunidade acadêmica, tem que haver o peso da interpretação sobre a infraestrutura oferecida, além de índice de qualificação dos professores”, enumera Augusto Chagas, presidente da UNE.


Na opinião dele, é preciso finalizar os ciclos de avaliação de cursos em 2010 para se obter o conjunto de todo o diagnostico a fim de se implementar Sinaes como um todo. Apesar disso, a UNE é contrária à obrigatoriedade do Enade. “Como não se trata de avaliação individual, o estudante não deve ser obrigado a fazer o exame caso não se sinta à vontade”, defende.

A novidade deste ano é que as provas serão aplicadas de maneira universal e não mais amostral, como nos anos anteriores. Isso significa que todos os alunos que começam e terminam os cursos selecionados têm participação obrigatória. Caso não participe, o estudante pode ser privado de se formar.

Ao todo, deverão participar 681.206 alunos ingressantes e 421.967 concluintes. Nesta sexta edição do exame serão avaliadas 16 áreas: agronomia (9.301 participantes); biomedicina (6.016); educação física (48.490); enfermagem (38.628); farmácia (19.090); fisioterapia (21.304); fonoaudiologia (2.585), medicina (9.879); medicina veterinária (9.027); nutrição (14.680); odontologia (9.493); serviço social (14.786); tecnologia em agroindústria (872); tecnologia em radiologia (5.019); terapia ocupacional (1.931) e zootecnia (4.318).

Para realizar a prova

Os participantes que não receberam o cartão de informação pelos Correios devem consultar seu local de prova na página eletrônica do Inep ou na coordenação de seu curso. A apresentação do cartão de informação não é imprescindível para a realização da prova. Basta o estudante ir ao local correto com documento oficial de identificação. A prova, com início previsto para às 13h, horário de Brasília, será aplicada neste domingo, 8, em 997 municípios.

Avaliações

Neste último período, a UNE obteve importantes conquistas nas discussões a respeito da constituição de mecanismos de avaliação e controle social das instituições universitárias do Brasil.

A partir da campanha do Boicote ao Enade realizada em novembro de 2008, obtivemos importantes conquistas, dentre elas, a inclusão do Enade na avaliação de cursos, o que diminui o peso da avaliação estudantil no sistema; a criação de um questionário estudantil, onde nós poderemos expressar nossa própria avaliação sobre as instituições de ensino, aumentando nosso protagonismo; a ampliação da rigidez dos critérios da avaliação das instituições de ensino superior.

A UNE agora luta pela implementação plena do Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior). A entidade considera necessário exigir a existência das CPAs (Comissões Próprias de Avaliação) nas universidades e um controle mais incisivo do MEC neste acompanhamentos das comissões, inclusive garantindo a participação estudantil; e o fim do ranqueamento dos resultados da avaliação.

Da Redação, com informações do Inep

sábado, 7 de novembro de 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Inscrições para a Confecom-PR vão até 04/11

Estão abertas as inscrições para a I Conferência Estadual de Comunicação do Paraná, que será realizada nos dias 06, 07 e 08 de novembro no Canal da Música em Curitiba. Faça sua inscrição aqui.

Machismo na universidade: existe limite para a imbecilidade? Por Fernando Borgonovi

A Uniban pediu ao site YouTube a remoção de todas as imagens com o incidente envolvendo uma aluna que foi ao campus de São Bernardo do Campo (SP) usando roupa curta. A confusão, no dia 22 de outubro, foi filmada e postada no site no dia seguinte. Os vídeos mostram a jovem sendo hostilizada e tendo de deixar a faculdade com escolta da PM.

Com o perdão do fatalismo, acabo de ter a impressão de que os cavaleiros do apocalipse estão em marcha sobre a avenida Paulista. A irracionalidade - para não dizer a imbecilidade - coletiva atingiu seu ponto alto nesta semana, no campus ABC da Universidade Bandeirantes - Uniban, e daqui para frente tudo podemos esperar.

Vamos aos fatos. Aconteceu o seguinte: uma moça apareceu para a aula de vestido curto. Foi o seu "pecado". Bastou isso e uma horda de bárbaros passou a segui-la e ofendê-la pelos corredores daquilo que deveria ser um estabelecimento de ensino. Pasmem: a moça foi obrigada a sair do campus escoltada pela Polícia Militar, coberta por um guarda-pó (esses aventais de professor) e coberta pelos gritos da massa: "Puta", "Puta"!, urravam os imbecis.

A primeira pergunta que me faço é bem simples: e se ela fosse, qual o problema? Porque seria positivo que vivêssemos numa sociedade em que nenhuma pessoa precisasse submeter-se a este ofício, mas não vivemos e a profissão existe. Aliás, sem falsos moralismos: ainda que ela fosse, ainda que não fosse pelo dinheiro e ainda que ela gostasse da profissão, o que teriam a ver com isso os calhordas que humilharam a garota? Nada, rigorosamente nada.

Mas, ao que tudo indica, ela não era. O que traz a outra pergunta, essa mais difícil. O que se passa pela cabeça de pessoas, em sua maioria jovens, para perseguir alguém pela roupa que usa, pelo modo como se comporta, pelo que faz ou deixa de fazer? A coisa é tão reacionária que chega a assustar.

Não é só o conservadorismo próprio de um cada vez mais triste estado de São Paulo, que só faz tolher, cercear, limitar as liberdades das pessoas. É mais, é muito mais.

Também não apenas a hipocrisia abjeta que desfila por aí. Afinal, as televisões do mundo todo são invadidas diariamente por peladas e pelados de todos os matizes - coisa que não tem provocado grandes mobilizações populares ao que me consta.

O fato revelou o descompromisso com qualquer sentimento de solidariedade ao próximo e também um certo que de "superioridade", de quem se julga patrulheiro do comportamento alheio.

O que aconteceu nesse episódio foi o próprio agir de bando, o efeito manada - e aqui está, ao meu ver, o fato mais grave. A racionalidade, se ali existisse, diria para que alguém na horda parasse, respirasse e murmurasse consigo mesmo, de maneira envergonhada: "o que, raios, eu estou fazendo xingando essa moça"?

Mas o bando, como se sabe, não tem rosto, fisionomia e nem raciocínio próprios. Agiu apenas por instinto, de maneira agressiva. É este um dos maiores problemas do nosso tempo: a perda de referenciais, a desumanização das relações. Cada vez que algo assim acontece, a imbecilidade, triunfal, agradece.

Fernando Borgonovi é jornalista.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

50% do Fundo do Pré-Sal Pra Educação!

O debate realizado nesta quara feira, 21, em conjunto com a UGES, SindPetro e com a UPE, foi um sucesso, com uma participação fundamental de vários CA's, o presidente da UPE, Paulo Rosa, fez uma explanação das discussões que ocorreram nas universidades do Paraná e sobre a campanha da UNE que tem gerado intervenções por todo o Brasil, que é a de que 50% do fundo do Pré-sal seja revertido para a educação, que tem um papel fundamental na transformação do nosso país. O sindicalista Silvonei do SindPetro, explanou sobre o crescimento da Petrobrás, e uma visão técnica de todo mercado de petróleo do Brasil, a questão dos leilões, das mobilizações dos sindicatos, e da descoberta do pré-sal e do papel fundamental da sociedade civil em torno dessa conquista. No final foi colhida assinaturas que serão encaminhadas ao projeto de lei que regulamenta os marcos do petróleo no nosso país.
Se informe sobre as propostas dos movimentos socias, e discuta com sua familia, com seu bairro, na sua sala de aula. Todas as discussões só tem um objetivo, que a soberania do Brasil seja valorizada e que o povo usufrua das riquezas do nosso povo.
As assinaturas serão colhidas pelos Centros Acadêmicos e se você precisar de mais informações passe na sede do DCE e pegue o material, cartilhas, adesivos, cartazes e um CD contentdo várias informações sobre o Pré-Sal.
vejam as propostas do Projeto de Lei que conterá as assinaturas:
- Por uma nova lei que garanta ao Estado brasileiro o controle e planejamento sobre onde serão investidos os recursos oriundos do Pré-sal.
- Cancelamento dos leilões da Agência Nacional do Petróleo(ANP) e anulação dos anteriores;
- Mudança da lei do petróleo, reestabelecendo o monopólio estatal e o fim dos leilões;
- Fim da exportação do petróleo cru, com investimento na indústria petroquímica nacional;
- Fundo Soberano Nacional de investimento voltado para as necessidades do povo brasileiro;
- Respeito às populações impactadas, defesa da produção nacional e internacional solidária e integradora;
- Avanço nas pesquisas de nova matriz energética, limpa e renovável, com redução do uso do petróleo;
- Que a exploração e produção sejam realizadas pela petrobrás 100% estatal;
- Imediato mapeamento das reservas do Pré-sal pela Petrobrás;
- Apoio a todas as campanhas contra as privatizações e pela retomada de empresas contruídas pelo povo brasileiro e contra a criminalização dos movimentos sociais;
- 50% DO FUNDO DO PRÉ-SAL PARA A EDUCAÇÃO!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Qual universidade nós queremos?

UNE debate em Brasília a necessidade de transformação da universidade brasileira e os pontos que serão levados pela entidade à Conferência Nacional de Educação.

Sol, calor e muito debate no Distrito Federal, no sábado, 17. O movimento estudantil ocupou o auditório 2 Candangos, na Faculdade de Educação da UnB, e discutiu a Reforma Universitária da UNE e o que deverá ser apresentado na Conferência Nacional de Educação (CONAE) em 2010.
Uma instituição democrática? Gratuita? De qualidade? Qual a universidade nós queremos construir? Essas questões permearam o posicionamento dos estudantes durante o debate, que contou ainda com a presença de Gustavo Balduino, secretário executivo da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) e Paulo Henrique Rodrigues dos Santos, coordenador geral da Federação dos Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (FASUBRA).
“Vocês têm um grande poder político perante o Ministério da Educação”, admitiu Gustavo Balduino, secretário executivo da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), ao comentar que o debate e a mobilização terão espaço na CONAE 2010. “A reforma universitária é necessária, pois nosso modelo está atrasado. Ela tem que estar alinhada com o projeto de desenvolvimento do país”, concluiu Balduino, mencionando ainda que a sociedade deve brigar pela autonomia das Instituições de Ensino Superior. Para a Fasubra, é preciso ir além. “Só existe autonomia com democracia”, pontuou o coordenador geral, Paulo Henrique Rodrigues dos Santos.
O vice-presidente da UNE, Tiago Ventura, também representante da entidade na comissão nacional da organização do CONAE 2010, já antecipa a pauta do evento: “entraremos na conferência apontando que houve avanços, mas que ainda não é a educação que queremos”, disse. Além da necessidade de avançar na construção da universidade, os debatedores da mesa concordaram que precisaremos lutar pela ampliação do setor público e pela melhoria da qualidade do ensino privado.
Para a UNE, os brasileiros precisam de uma universidade mais justa, que contemple todos os estudantes, que inclua todas as raças, credos e opções sexuais. Que dê oportunidade ao índio, ao negro, aos menos favorecidos. A reforma universitária que a entidade apresentou e está tramitando na Câmara dos Deputados propõe muitos avanços nesse sentido.

Acesse a cartilha da reforma universitária:

http://www.une.org.br/home3/movimento_estudantil/movimento_estudantil_2008/img/cartilha_reforma_universit_ria_reduzida_pdf.pdf

Unicentro recebe o espetáculo musical “Cantar e Viver o Brasil”

A Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro) recebe no dia 23 de outubro, às 20h, o espetáculo musical “Cantar e Viver o Brasil”. O evento acontece no Auditório Francisco Contini, no Campus Santa Cruz (Guarapuava), sendo que a entrada é 1kg de alimento não perecível, que será destinado à instituições carentes.
O show apresenta a história política do Brasil e a trajetória da música popular brasileira. Criada pela Editora Positivo e pela Cia de Teatro Regina Vogue, a peça revive a história contemporânea brasileira, reunindo momentos de alegrias, tristezas, euforias e reflexões. Em cena, os atores mostram o amadurecimento do país, suas conquistas e suas paixões.
Voltado ao público adolescente, o espetáculo integra a programação de Marketing Cultural da Editora Positivo, que envolve ações culturais e educacionais com o intuito de aliar o entretenimento ao conhecimento, disseminando o teatro em todo território nacional. A produção é assinada pela paranaense OC Promo e coloca sete jovens atores em cena.

Construa seu Centro Acadêmico


Conquistar uma vaga na Universidade foi sem dúvida um grande desafio para todos nós. Afinal, noBrasil apenas 10% dos jovens entre 18 e 24 anos têm acesso ao ensino superior. Passar no vestibular e concluir um curso superior ainda é uma conquista possível a poucos brasileiros. Tiver a universidade para além da sala de aula faz parte da nossa formação acadêmica plena. Na universidade construímos ou consolidamos nossa visão de mundo e dentro dela também podemos ajudar a construir um país mais democrático e justo. É por isso mesmo que afirmamos quenos acomodar não pode ser uma opção.Depois do vestibular, muitas lutas nos aguardam. A batalha pela redução das mensalidades abusivas nas Universidades privadas, a luta por mais qualidade de ensino, pelo direito a termos bons professores, por mais livros na biblioteca, contra as taxas para prestação de serviços, por mais e melhores vagas nas Universidades públicas com mais verbas para a assistência estudantil.Para enfrentar esses desafios são essenciais a nossa união e organização. A UNE representa a força de milhares de Centros Acadêmicos espalhados por todo o Brasil. Força já demonstrada na luta pelo fim da ditadura, pelo impeachment do Collor, pelo fim do sucateamento das Universidades públicas, nas ocupações de reitoria por todo o Brasil. Outras várias ações que ilustram a vitalidade do Movimento Estudantil muitas vezes não são contadas nos livros de história, mas tem grande significado na construção de uma Universidade melhor e mais democrática: são as lutas desenvolvidas por cada estudante e Centro Acadêmico no seu cotidiano.
Com a colaboração dos CA's, nessa gestão realizamos grandes passeatas por todo o país; estamos formulando o projeto de Reforma Universitária da UNE; realizamos encontros de estudantes do PROUNI para aperfeiçoar esse programa de democratização do acesso à Universidade; efetivamos a consolidação de diversos Cucas (Centros Universitários de Cultura e Arte) Brasil a fora que agora organizam e convocam a 6ª Bienal de Arte e Cultura da UNE; demos passos decisivos no sentido de viabilizar a reconstrução da sede histórica da UNE na Praia do Flamengo, 132; lutamos pela legalização do aborto no Brasil; realizamos a 1ª Caravana da UNE que percorrerá todos os 27 estados do Brasil debatendo comportamento, saúde e educação; homenageamos, 40 anos depois, todos aqueles que fizeram de maio de 68 um momento antológico para o mundo.
É para que você faça parte dessa história com a gente que a União Nacional dos Estudantes convida você a construir o Centro Acadêmico de seu curso. Organizando seu CA, além de ampliar os direitos e conquistas dos estudantes do seu curso, você estará ajudando a construir um Movimento Estudantil ainda mais forte. Construa agora seu CA e venha participar do 12º CONEB (Conselho Nacional de Entidades de Base) da UNE que será realizado entre os dias 17 e 20 de janeiro de 2009 na cidade de Salvador, Bahia.
Agora é com você. Reúna a galera e ajude a escrever uma nova página na história do Brasil.

OUVIDORIA DO DCE

SE VOCÊ PRECIDA DE AJUDA, SE VOCÊ TEM ALGUM PROBLEMA PARA RESOLVER NA UNIVERSIDADE, LIGUE OU MANDE UM EMAIL PARA A OUVIDORIA DO DCE.
FONE:
42 36211068
EMAIL:
COMUNIDADE ORKUT:

CONFERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO É UM SUCESSO EM GUARAPUAVA

Nesta seunda-feira dia 19 ocorreu na UNICENTRO a conferência intermunicipal de comunição que contou com a presença de vários municípios da região de Guarapuava e Irati. A conferência foi organizada pela APP, SISSPMUG, DCE/Unicentro, DECS-departamento de comunicação social da UNICENTRO, mandato do vereador Dr. Antenor, mandato da vereadora Eva Scharam, movimento de apoio ao campesinato, MST, mandato do Deputado Dr.Rosinha, Central Cultura de comunicação, Assembléia Popular e a comissão pró-conferência de comunicação do Paraná.
O evento começou na manhã de segunda-feira que teve palestras da Carmelita da Casa Brasil de Curitiba, do Professor Paixão, e do jornalista Carboni da Rádio Cultura que resgatou um pouco da história da comunicação de Guarapuava.
Na parte da tarde os debates se intensificaram e foi formulada uma carta com as propostas de Guarapuava para a ConfeCom. Amanhã estarão disponíves no blog as resoluções aprovadas.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

PRE SAL EM DEBATE NA UNICENTRO DIA 21

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Unicentro, juntamente com o Sindicato dos Petroleiros do Paraná (SINDIPETRO) e a União Paranaense dos Etuantes (UPE), promove no próximo dia 21 o evento PRÉ Sal em debate, as 19 horas, na Sala de Multimeios do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, na sede da Universidade, em Guarapuava.
Para Luan Chagas, presidente do DCE o evento é importante porque descoberta das reservas do pré-sal tem provocado grandes debates em todo o país. Desde sua descoberta, muitos passaram a defender novos modelos de regulação para preservar uma parte maior desta riqueza para o Brasil. As propostas envolvem mudanças no atual marco legal, da atual Lei do Petróleo, lei nº 9.478 de 1997.
Comunicação DCE

Acadêmicas de secretariado executivo protestam contra rebaixamento do curso

Acadêmicos do curso de Secretariado Executivo da Unicentro promoveram umna manifestação na noite desta quarta-feira (14) em frente a Instituição.
O movimento que teve o apoio do Diretório Central dos Estudantes (DCE) é contra a transformação do curso acadêmico para curso técnico.
"Não somos contra tecnólogos e nem os administradores, mas não queremos essas nomenclaturas para o nosso curso que hoje é bacharelado, somos contra esse rebaixamento. O bacharelado é um direito nosso e adquirido", afirma Renata Barboza que curso o terceiro ano.
"Querem transformar o nosso curso em curso fantasma. Os que já se formaram vão perder o diploma", reclama a acadêmica do primeiro ano Carla Marlana.
Segundo as universitárias, com a mudança que está sendo proposta pelo Ministério da Educação, muda também a grade do curso.
"Esse curso existe no Brasil há 45 anos e forma profissionais polivalentes e mutifocados que extrapola as funções corriqueiras de um escritório. Essa visão é errônea", afirma Carla.
O professor Raimundo Nonato Junior e o diretor do Setor de Ciências Palicadas da Unicentro, professor Lima, encontram-se em Brasília gestionando junto ao ministério para que essa proposta não seja levada adiante. A decisão sai nesta quinta-feira (16).

FONTE: http://www.redesuldenoticias.com.br/noticias/noticia.asp?id=23998

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

PRÉ-SAL EM DEBATE NA UNICENTRO

ATENÇÃO!!!
Dia 21 de out. de 2009, as 19hrs na sala de multimeios do SEHLA, acontecerá um debate sobre o PRÉ-SAL, que contará com a participaçao da União Paranaense dos Estudantes e do SINDIPETRO - SINDICATO DOS PETROLEIROS.
VENHA CONTRIBUIR COM A TUA OPINIÃO!!!!!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Unicentro está sediando etapa da I Conferência Nacional de Saúde Ambiental

ação do homem sobre a natureza e, em decorrência disso, impactos cada vez mais graves sobre a saúde humana, o clima e os ecossistemas do Paraná foram foco das discussões, hoje, terça-feira, no auditório da Unicentro onde está acontecendo mais uma etapa da 1ª Conferência de Saúde Ambiental. O evento termina às 18 horas.
O tema central da Conferência é “Saúde Ambiental na Cidade, no Campo e na Floresta: construindo cidadania, qualidade de vida e territórios sustentáveis”. Em pauta discussões como o uso excessivo de agrotóxicos, qualidade da água e estratégias em saúde ambiental apontadas pela população das zonas rurais e urbanas.
A Conferência objetiva debater localmente as prioridades e propostas para uma política de saúde ambiental integrada.

http://www.redesuldenoticias.com.br/noticias/noticia.asp?id=23851

O DCE participa das dicussões desde a manhã de hoje.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Unicentro realiza jantar beneficente em prol da Pastoral da Criança

A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) promove no dia 8 de outubro, às 20h30, no Salão da Catedral, o “Jantar Beneficente Pastoral da Criança”. Os ingressos custam R$ 20 e podem ser retirados na Reitoria da Universidade, sendo que o valor arrecadado será destinado à Pastoral da Criança de Guarapuava.
A ideia do jantar beneficente partiu da Reitoria da Unicentro, quando recebeu a notícia de que a médica sanitarista Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança e atual coordenadora internacional da entidade, estará em Guarapuava no dia 8, fazendo uma conferência no Mídia Cidadã 2009.
De acordo com a coordenação do evento, os pratos serão preparados por um buffet e, na medida do possível, professores e funcionários da Universidade ajudarão, voluntariamente, na recepção, reposição dos pratos, a servir as bebidas e em outros trabalhos.

“Da campanha ‘O Petróleo é Nosso’ ao Pré-Sal: A UNE a favor do Brasil!”

Com o anúncio das riquezas submarinas descobertas em águas profundas da costa brasileira, a diretoria da União Nacional dos Estudantes passou lutar por mais uma bandeira. A UNE defende que 50% do Fundo Social, que será criado com os recursos da exploração do petróleo, sejam investidos na Educação. Leia a entrevista com o estudante Augusto Chagas, presidente da UNE, que explica a posição da entidade.

Por que a UNE decidiu entrar nessa campanha pelo Pré-sal?
Não é de hoje que a União Nacional dos Estudantes defende o patrimônio territorial e econômico do Brasil. Nos anos 50 a entidade foi protagonista de uma das movimentações mais importantes para o país, lembrada até os dias atuais como a campanha “O Petróleo é Nosso”. Naquele período – que foi de 1947 até 1953 – a UNE uniu a sociedade brasileira, indo contra aos que defendiam um modelo neoliberal, em que o ciclo do petróleo fosse para as mãos de empresas privadas e estrangeiras.
Assim, foi natural pensarmos nisso quando a Petrobras anunciou ter localizado nas camadas pré-sal elevado potencial petrolífero. O fato das reservas do óleo no país poderem quintuplicar (dos atuais 14,2 bilhões de barris chegando a 70 bilhões) demonstra que o Pré-sal é um imenso patrimônio do Brasil e que deve servir aos interesses da Nação. Por isso, a UNE volta a mobilizar a sociedade na luta para garantir que a riqueza do Pré-sal fique com o nosso povo. O mote que adotamos é: “Da campanha “O Petróleo é Nosso” ao Pré-Sal: A UNE a favor do Brasil! ””.

Qual é o volume de recursos que essa riqueza representa?
Ainda não se sabe exatamente o quanto em dinheiro poderá ser arrecadado com o Pré-Sal, mas estima-se que o volume poderá multiplicar por 6 (seis) nosso Produto Interno Bruto (PIB), que foi de R$ 2,9 trilhões. Entendemos que com isso o Brasil tem em mãos uma oportunidade ímpar para alavancar um novo desenvolvimento nacional que, na nossa opinião, deve priorizar a elevação da condição de vida do povo brasileiro.

Como os recursos do Pré-sal podem melhorar a vida do brasileiro?
Com a criação de um fundo constitucional, que terá como recurso a arrecadação da União com o Pré-sal e outras áreas estratégicas, e que deve ser destinado para educação, cultura, ciência e tecnologia, meio-ambiente, combate a pobreza e desenvolvimento do país, com percentagem definida por lei para cada área. Este instrumento, além de garantir o investimento em áreas estratégicas, impede o dispêndio desta riqueza com o pagamento da divida pública.
No governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso (FHC), as opções privatistas adotadas influenciaram diretamente na política de exploração do petróleo. Na época, esse setor conservador que governava o país diminuiu a participação da União na Petrobras, restando na mão do Estado brasileiro apenas 39% das ações da empresa. Além disso, retirou o exercício exclusivo do monopólio da União por uma única empresa estatal - só não conseguiram privatizar a Petrobras graças ao combate feito pela UNE e diversos setores da sociedade nesses anos neoliberais.

Quais serão os ganhos para o Brasil como um todo?
A descoberta do Pré-sal abre um novo período do desenvolvimento brasileiro, pois é a oportunidade de se constituir uma indústria nacional forte. Por isso Devemos investir em todo ciclo produtivo do petróleo, que passa pela extração, transporte e refino e outras áreas. A produção de plataformas, navios e a construção de refinarias em nosso país representará ainda uma forte retomada da indústria do ciclo petrolífero, sem contar a criação de milhões de empregos diretos e indiretos.

No atual momento, quando se fala em petróleo, automaticamente se pensa na questão do meio-ambiente. Como vocês estão lidando com o tema ambiental?
Entendemos que esta descoberta ainda deve contribuir para a preservação do meio-ambiente, pois os recursos provenientes do Pré-sal vão servir de instrumento para alavancar o desenvolvimento de energias renováveis. Com dinheiro para investir em modernas tecnologias será possível diversificar ainda mais nossa matriz energética. Esperamos que assim o Pré-sal contribua para colocar o Brasil na ponta da elaboração de energias renováveis.

Qual o foco da campanha da UNE?
Historicamente lutamos pelo avanço da educação e para ampliar os investimentos na área. A União Brasileira dos Estudantes terá novamente papel principal nessa fase. A entidade passa a partir de agora a concentrar toda sua força, com o apoio dos estudantes, na defesa de dois eixos fundamentais:

· 50 % do Fundo do Pré-Sal para educação;
· Por um novo marco regulatório do petróleo com monopólio estatal.

Consideramos indispensável a aprovação de um novo marco regulatório que garante o controle estatal da produção do petróleo. A idéia é fortalecer a Petrobras, patrimônio conquistado na campanha “O Petróleo é Nosso”, de modo que ela seja a operadora exclusiva do Pré-Sal. O Estado precisa, assim, retomar o capital acionário da empresa, saindo da condição vergonhosa em que se encontra, na qual praticamente 60% de suas ações estão nas mãos da iniciativa privada, em especial do capital estrangeiro. Isso foi fruto da lei do petróleo de 1997, do governo neoliberalista de FHC.
Deve também constar desta mudança da lei do petróleo uma nova divisão da rendas advindas dos royalties e participação especial, garantindo, desta forma, uma redistribuição para todo o país que contribua para a diminuição das desigualdades regionais e para o pleno desenvolvimento da nação. Essa é a proposta da União Nacional dos Estudantes, herdeira e protagonista da luta por um Brasil soberano.

‘Mídia trata Honduras de modo caricato, grosseiro e preconceituoso’

Escrito por Rodrigo Mendes, colaborou Valéria Nader

Um golpe de estado em um país da América Latina, região com bagagem de golpes e ditaduras, colocou Honduras na pauta do jornalismo internacional. O presidente eleito democraticamente, Manuel Zelaya, foi tirado à força do poder, com o aval de diversas instituições do país.

Roberto Micheletti foi alçado à posição de presidente. Seguiu-se intensa polêmica na interpretação da Constituição do país, onde especialistas favoráveis, contrários e também em posição de neutralidade relativamente ao golpe têm se manifestado de diferentes maneiras na análise quanto ao respaldo que as leis do país dão à deposição de Zelaya. Condenações a esse processo têm vindo, no entanto, de todas as partes do mundo e, principalmente, do povo hondurenho, que foi às ruas protestar contra o golpe e o atentado à democracia.

Por vários dias, Honduras foi o principal destaque dos noticiários. Mas a engrenagem precisa rodar, o jornalismo é um negócio como outro qualquer. Portanto, aos poucos, Honduras foi desaparecendo das principais manchetes e parecia seguir seu rumo inevitável em direção às pequenas notas de pé de página.

Tudo levava a crer que a política do fato consumado prevaleceria. Afinal, ainda que Zelaya não possa ser considerado um inimigo do império, as posições conservadoras de Micheletti, em conluio com a elite oligárquica hondurenha, são bem mais palatáveis para a maioria dos governos, em especial o dos EUA.

Porém, uma reviravolta inverteu esse curso. A diplomacia brasileira resolveu interceder de maneira mais direta em favor de Zelaya. O presidente Lula foi objetivo ao afirmar que a base mínima para uma saída para a crise em Honduras seria a volta de Zelaya ao poder. O hondurenho voltou clandestinamente ao país e se abrigou na embaixada brasileira.

Segundo o dirigente nacional da Conlutas Dirceu Travesso, que esteve em Honduras, a resposta do governo golpista foi exagerada, o que levou a um processo de agudização e radicalização dos protestos populares, em especial nas regiões mais periféricas. A crise e o desabastecimento iniciaram um processo de saques. A repressão violenta, segundo Travesso, levou até à tomada de delegacias e postos policiais pelo povo.

A reação exagerada criou condições políticas tão ruins para os golpistas que sua política teve que ser revista. Conta Dirceu Travesso que até mesmo a igreja, instituição que inicialmente deu seu apoio ao golpe, passou por uma mudança em sua postura, sinalizando uma negociação.

Esse recrudescimento de Micheletti e de seus capangas fez com que os golpistas não tivessem condições materiais para se impor a ninguém. A intervenção brasileira havia trazido com toda a força Honduras à ordem do dia. Não há mais condições para a política do fato consumado.

Dirceu Travesso afirma que é preciso defender a embaixada brasileira em Tegucigalpa, mas alerta quanto a que a postura brasileira se manteve "muito tímida". Ele entende que, "pela dimensão da situação, já deveria ter sido iniciado um boicote econômico, político", e que, se os presidentes de perfil mais próximo como Hugo Chávez, Evo Morales, Daniel Noriega e outros tivessem formado uma frente, de início, contra esse processo, os golpistas já teriam sido derrotados.

De qualquer forma, a política de Micheleetti mostrou ser um tiro no pé, pois fez crescer ainda mais seu isolamento, como explica brilhantemente
artigo de Atilio Boron neste Correio. Em posição cada vez mais frágil, Micheletti se enfraquece e Zelaya se revigora.

A cobertura da mídia

Os méritos da diplomacia brasileira, porém, não se refletem na cobertura que a mídia faz dos eventos recentes. Não que seja papel do jornalismo assumir uma postura ufanista ou triunfalista, exaltando os feitos de um governo.

O problema é a cobertura da maioria dos veículos de comunicação prestar muito mais atenção a aspectos laterais do processo do que ao quadro geral. O comportamento de Zelaya dentro da embaixada brasileira passou a ser muito mais importante – não só para a mídia, mas para o campo demotucano dos políticos brasileiros – do que a resolução da crise em si.

Os jornais de maior circulação têm diversos artigos e matérias comentando e relatando a inadequação do "hóspede" da embaixada, ao se comportar como um "agitador" de seu próprio povo. É preciso garimpar para se achar algumas linhas sobre o andamento político de fato da situação de Honduras.

Dirceu Travesso condenou essa postura. Segundo ele, a mídia tem tratado o tema de forma grosseira, caricaturizando Honduras, até mesmo com fortes tons de preconceito.

Diante da percepção de eventuais prejuízos à sua imagem em face do escancaramento dessa postura, vários dos maiores veículos de comunicação, em especial a Globo, deram uma guinada em sua linha editorial nos últimos dias. O governo de Micheletti, antes chamado de "golpista", passou a ser chamado de "interino".

De novo a Ditabranda

Em editorial do dia 29 de setembro, a Folha de S. Paulo afirma que Zelaya "abusa" da hospitalidade diplomática brasileira. Na seqüência, aponta uma posição "estranha" do Brasil ao negociar diplomaticamente com Cuba, Irã, Venezuela, Zimbábue, Líbia, e se recusar a negociar com o golpista Micheletti – este último, segundo o editorial, de "categoria bem mais tênue de ilegitimidade democrática".

No mesmo dia, em sua coluna televisiva na Rede Globo, Arnaldo Jabor, não sem antes frisar que Zelaya não poderia ter sido deposto, questiona se ele é de fato um democrata. Condena Zelaya por contar com o apoio dos governos de Venezuela e Nicarágua. Jabor afirma ainda que ele não foi deposto pelo "velho golpe dos latinos, porrada e fuzis", mas sim por uma decisão da Suprema Corte, com apoio da Igreja e de grande parte do congresso hondurenho. Sendo assim, Jabor qualifica o golpe sofrido por Zelaya de "democrático", pois viria em oposição às "democracias brancas" que estão surgindo, como a da Venezuela.

Dirceu Travesso afirma que a política prioritária do imperialismo dos Estados Unidos não é mais a da intervenção, como aconteceu em Honduras. Mas, diante de um quadro de polarização social, pode-se usar da repressão. Daí a relevância que adquire o golpe em Honduras. E, segundo Travesso, a grande importância que teria uma reação mais contundente, à altura da gravidade dos fatos.

Ainda que a intervenção direta não seja mais a linha prioritária da política externa norte-americana, pelo menos na América Latina, quando um governo agrada mais aos EUA e às elites, é ainda pintado como " mais democrático " – aos observadores atentos não pairam dúvidas nessa percepção. Trata-se daquela "democracia" que, obviamente, mais convém aos interesses daqueles aos quais não interessa que se mexa nas estruturas políticas e econômicas secularmente montadas para lhes servir, e que contam com os fortíssimos aparatos midiáticos para ecoarem suas posições.
No caso, a "democracia" do golpe de Micheletti é mais interessante do que a democracia de uma eleição direta de alguém que potencialmente pode ser "menos amigo", como Zelaya. Logo, melhor focar nas minúcias sobre o suposto mau comportamento de Zelaya e sobre os elementos atenuantes do golpe de Micheletti do que centrar o debate no fato de que, após anos, houve novamente um golpe militar em um país latino. E que esse pode não ser o último golpe.

Rodrigo Mendes é jornalista; Valéria Nader, economista, é editora do Correio da Cidadania.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

10º Seminário Nacional do CUCA da UNE

Inscreva-se e participe dos debates sobre comunicação e cultura, além de diversas atividades artísticas. De 9 a 12 de outubro, no RJ.

Um espaço que vai reunir debates sobre política, juventude, cultura, comunicação e artes. Oficinas e apresentações artísticas também vão promover um rico intercâmbio entre os participantes do 10º Seminário Nacional do Cuca da Une - Juventude, Cultura e Educação – Dimensão de Saberes.

O objetivo é discutir de forma aprofundada os temas em sintonia com as resoluções dos Fóruns Nacionais dos Pontos de Cultura, articulado com as Conferências Nacionais de Cultura e Comunicação, para elaboração de políticas públicas e ações coletivas.

10º Seminário Nacional do CUCA da UNE

Data: 9 a 12 de outubro
Local
Rio de Janeiro
Público estimado: estudantes universitários integrantes dos CUCAs da UNE nos estados, lideranças estudantis, juventude em geral, integrante da rede dos Pontos de Cultura; (200 pessoas).

Programação

09|10 6ª feira


18:00 Credenciamento e receptivo
19:00 Mesa de Abertura: JUVENTUDE, CULTURA E POLÍTICA
21:00 Apresentação de Pontos de Cultura

10|10 sábado


10:00 Debate: Conferência Nacional de Cultura
16:00 Debate: Conferência Livre de Comunicação
20:00 Espetáculo Teatral: Cia. do Latão
22:00 Festa de Confraternização: Tá Na Rua Manifesta

11|10 domingo


10:00 Painel Apresentação, experiências e perspectiva do CUCA da UNE
16:00 Painel Plano Estratégico do CUCA da UNE

12|10 Segunda-feira
10:00 Assembléia da diretoria do CUCA da UNE

UNE quer que 50% dos recursos do Fundo Social sejam investidos em educação

Daniel Lima e Yara Aquino
Repórteres da Agência Brasil

Brasília - A União Nacional do Estudantes (UNE) lança no dia 13 de outubro uma campanha para reivindicar a aplicação de 50% dos recursos do Fundo Social, financiado com lucros da exploração do pré-sal, em educação. Segundo o presidente da UNE, Augusto Chagas, o objetivo é aumentar os investimentos na área.

“Existem mais de 14 milhões de analfabetos [no país], a média de escolarização da nossa população é de sete anos, os profissionais de educação são mal remunerados e a infraestrutura das escolas é muita precária.”

Para Chagas, a educação no Brasil funciona como um “funil”, ou seja, apenas 13% dos jovens conseguem chegar ao ensino superior. “Não há política mais efetiva para construir justiça social do que a educação. Por isso estamos lançando a campanha, porque queremos que [a destinação de 50% dos recursos do Fundo Social para a educação] seja regulamentada em lei, para que esse recurso seja colocado numa nova agenda educacional para o país”, afirmou.

Em Brasília, a UNE pretende fazer uma blitz no Congresso Nacional para apresentar a proposta aos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Michel Temer (PT-SP), aos deputados que integram as quatro comissões especiais criadas para analisar os projetos do pré-sal e a outros parlamentares. Também está programada uma passeata com estudantes de todo o Distrito Federal.

“A partir dessa agenda de lançamento, pretendemos realizar nos estados, nas principais universidades, debates com intelectuais, artistas que possam se contagiar com essa pauta pública positiva de interesse da sociedade. Então, nós estamos muito otimistas com a possibilidade dessa conquista.”

Na avaliação do presidente da UNE, o debate sobre o pré-sal precisa ser feito com toda a sociedade. “Achamos que é uma questão de interesse público, do conjunto da população, e um debate fundamental na nossa opinião é a que toda essa riqueza do pré-sal está a serviço: colocar o Brasil para se desenvolver, se vai construir uma agenda de desenvolvimento econômica e também social de distribuição de renda”, disse.

Para Chagas, é importante que a fase do pré-sal não seja mais um ciclo econômico no país, que fica registrado nos livros de história, mas não se traduz “em uma sociedade desenvolvida e justa”.

http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/09/29/materia.2009-09-29.0055145939/view

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

DCE recebe Comissão Pró-UGES


Nesta tarde de quarta feira, o DCE da Unicentro recebeu a comissão Pró-UGES, que estão em Guarapuava restaurando a antiga União Guarapuavana de Estudantes Secundaristas, onde a pauta de discussão foi o Passe Livre, e a organização de uma caravana pelos colégios gerando conscientização, cultura e mobilização pelas lutas estudantis tão necessárias em nossa cidade. As duas entidades são parceiras na luta por uma educação de Qualidade, constuiram a audiência do Passe Livre, foram organizadores da Conferência Municipal de Educação e em várias moblizações necessárias aos estudantes de nossa cidade.

Direção do DCE, procure, cobre, sugira, PARTICIPE!!!

Presidente: Luãn Chagas - História - luan_morfologico@hotmail.com
Vice-Presidente Cedeteg: Renan Ferreiro – Agronomia – rv_ferreiro_@hotmail.com
Vice-Pitanga: Charles – Administração – charles_castilho@hotmail.com
Vice-Larangeiras do Sul: Cezar Minotto - Ciências contábeis -
Secretário: Wilian – Pedagogia– wyllyvolochati@hotmail.com
Vice-Secretario: Gerson – História – gersonpietta@hotmail.com
Tesoureiro: Vanessa Eidam – Serviço Social – vanessaeidam@hotmail.com
Vice-tesoureiro: Pedro – Matemática – pedro_jhs@hotmail.com
Diretor de imprensa: Ciro – Publicidade – ciro_xms@hotmail.com
Diretor de Assuntos estudantis: Dudu – Geografia – dudufedorento@hotmail.com
Diretora de Cultura: Nana – Arte Educação – helo_nana@hotmail.com
Diretor de Esportes: Diego Baretta – Educação Física – ddgunner@hotmail.com
Diretor de Extensao – Ciências Biológicas – wanderson_saddan@hotmail.com

Horário de Funcionamento do DCE

Manhã: 9h30' até as 11h30'
Tarde: 13h30' até 17h30'
Noite: 19h até 22h

DCE aberto é DCE comprometido com o estudante!

Participe do DCE, procure nossa sede e entre nos debates, eventos, no seu centro acadêmico!

Carteiras da UNE são entregues aos estudantes!

Até sexta feira todas as carteiras de identificação estudantil da UNE serão entregues, todos os departamentos ja receberam, a PROEN e a Divisão de apoio foram os responsáveis pela entrega. Mas o maior sucesso tem sido os convênios que o DCE firmou com a parceira com mais de 300 empresas em toda a Guarapuava e região. São convênios com diversas empresas de vários ramos onde os discontos variam, pela primeira vez acontece isso na nossa cidade, e somos respeitados com a nossa identificação. É só apresentar a carteirinha e ganha desconto, os guias de convênios estão sendo entregues nas salas, se vocênao recebeu passe no DCE e pegue já o seu.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Unicentro recebe carteiras de identificação estudantil

A Reitoria e a Pró-Reitoria de Ensino (Proen) da Unicentro receberam, na manhã de hoje (18), o presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Luan Chagas, que repassou à Universidade as carteiras de identificação estudantil, confeccionadas pela União Nacional dos Estudantes (UNE).
A professora Márcia Tembil, pró-reitora de Ensino, destacou que foram repassadas todas as carteiras dos alunos da graduação, totalizando mais de 9 mil. “Este é um documento que formaliza o vínculo do acadêmico com a instituição, que possibilita o reconhecimento do estudante junto à sociedade”, lembrou a pró-reitora.
Já o reitor Vitor Hugo Zanette falou da importância do documento. “Esta carteira de identificação, emitida pela UNE, além de repassar segurança aos estudantes, é reconhecida em todo o território nacional, sendo aceita em centenas de estabelecimentos, como os cinemas, por exemplo, gerando benefícios aos estudantes”, afirmou.
O presidente do DCE lembrou que a UNE é o orgão máximo da representação estudantil no Brasil e que a Unicentro é uma das únicas universidades públicas que utiliza a carteira como documento de identificação acadêmica, além de destacar que esse ano, pela primeira vez o DCE tem convênios com mais de 300 empresas em Guarapuava e região, em que, se apresentar a carteira o estudante ganha desconto.
Os estudantes podem acessar o site http://www.estudantenet.com.br/inicio.asp e visualizar informações sobre a carteira da UNE, os convênios e o demais benefícios proporcionados.









quinta-feira, 17 de setembro de 2009

DCE Realiza Cinema no Estacionamento

Maria (Fernanda Carvalho) é uma jovem de 12 anos, que mora no interior do nordeste brasileiro. No verão de 2002 ela é vendida por sua família a um recrutador de prostitutas. Após ser comprada em um leilão de meninas virgens, Maria é enviada a um prostíbulo localizado perto de um garimpo, na floresta amazônica. Após meses sofrendo abusos, ela consegue fugir e passa a cruzar o Brasil através de viagens de caminhão. Mas ao chegar no Rio de Janeiro a prostituição volta a cruzar seu caminho.

Dia 1 de outubro, 20 horas no teatro aberto,
ao lado do bloco novo.

UNE comemora o fim da DRU sobre a Educação

Câmara aprova PEC que acaba com a retenção de recursos da Educação por meio da DRU (Desvinculação de Receitas da União). “Sempre fomos contra a incidência da DRU na área. Já denunciamos à sociedade a retirada de bilhões de reais da Educação por conta disso”, afirma Augusto Chagas, presidente da entidade, lembrando que é uma pauta antiga da UNE.
Brasília, julho de 2008 – estudantes da UNE e da UBES
com a senadora Ideli Salvatti comemorando a aprovação da PEC original (096/2003)

O movimento estudantil comemora a aprovação na Câmara dos Deputados da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 277/08, do Senado, que acaba gradualmente com a retenção de recursos da Educação por meio da DRU (Desvinculação de Receitas da União). A proposta pode representar mais R$ 3,9 bilhões para o orçamento da pasta ainda em 2009.
“Comemoramos muito a aprovação da PEC. Sempre fomos contra a incidência da DRU na área e já denunciamos à sociedade a retirada de bilhões de reais da Educação”, afirma Augusto Chagas, presidente da UNE, se referindo às mobilizações e abaixo-assinados que há tempos são recolhidos por todo o país pela entidade. A DRU permite ao governo a livre movimentação de um percentual do orçamento, retendo recursos que poderiam ser investidos em áreas estratégicas para o Brasil. O mecanismo fiscal foi implantado em 1994, pelo governo FHC, e desde então subtrai bilhões de reais da Educação.


Universalização do ensino entra na proposta

A proposta precisa ser aprovada em segundo turno e voltar ao Senado, já que foi modificada na Câmara. “Nós propusemos a universalização do ensino, de modo que atinja crianças e jovens de 4 a 17 anos - hoje alcança as idades de 7 a 14”, comemora o relator Rogério Marinho (PSDB-RN), também integrante da Comissão de Educação da Casa. “Aprovada, a PEC já garante para este ano mais de R$ 3 bilhões ao orçamento da Educação”, diz Marinho. Atualmente são descontados 20% da arrecadação de tributos e contribuições federais para a DRU. Com o substitutivo, o índice será gradualmente reduzido ao longo de três anos para o setor educacional. Em 2009 será de 12,5% e de 5% em 2010, chegando a R$ 10,5 bilhões em recursos a partir de 2011.

A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) comemora o fato de se ampliar o direito ao ensino básico gratuito até os 17 anos, incluindo assim os estudantes secundaristas. “Isso faz parte do plano nacional de educação que defendemos, afinal, o aluno tem que sair do ensino médio com condições de ir à universidade e ao mercado de trabalho. Vamos trabalhar para que isso seja realmente implementado”, afirma Osvaldo Lemos, diretor de Relações Internacionais da UBES. Lemos diz que a aprovação da PEC é apenas uma batalha ganha, entre tantas lutas que o movimento estudantil tem para enfrentar. O diretor lembra que a UBES e a UNE lutarão muito ainda para que 50% dos recursos do pré-sal sejam direcionados à educação pública do País.

O ensino superior também considera positiva a aprovação da medida. A redução gradativa da DRU para a educação, até sua completa extinção em 2011, aumentará o destinação de verbas para o setor. Tal medida é de fundamental importância e, aliada à recente expansão das universidades federais, permite o avanço da educação pública de qualidade”, afirma Madalena Guasco Peixoto, coordenadora geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (CONTEE).

A senadora Ideli Salvatti (PT-SC), autora da PEC, acredita na rápida aprovação no Senado, que não tem as mesma fases de tramitação da Câmara. "Eles fizeram uma nova vinculação, por isso volta para a Casa. Estou confiante de que a proposta chegando aqui até o final de setembro, teremos a promulgação até o final do ano. E será possível investir em educação ainda em 2009", disse Salvatti.

Fonte: www.une.org.br

Twitter do DCE



Acaba de ser lançado o Twitter do DCE, entrem lá e confiram passo a passo o que acontece na nossa entidade.



http://twitter.com/dceunicentro

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Lideranças estudantis pedem audiência a Carli para discutir passe livre


O presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Unicentro, Luan Chagas e outras lideranças estudantis da cidade abordaram o prefeito Fernando Ribas Carli para solicitar uma audiência para tratar do passe livre para estudantes.
Foi no final da tarde de sexta-feira no Cedeteg no final da solenidade de assinatura de termo entre os governos federal, estadual e a Unicentro. O encontro teve a participação do ministro Paulo Bernardo.
Ao ser surpreendido pelos estudantes o prefeito tentou se esquivar e saiu em busca do ministro. Disse que era para despedir de Paulo Bernardo.
Pela insistência dos líderes estudantis Carli se tornou solícito e disse quee stá disposto a conversar sobre o assunto. Pediu que acadêmicos agendassem uma reunião com ele.
"Acreditamos que o prefeito vai nos atender", afirmou Luan Chagas.
A questão do passe livre para estudantes foi debatida em audiência pública na Câmara de Vereadores. Desse evento resultou uma audiência com o então prefeito em exercício Jorge Luiz Massaro. Uma viagem a Maringá, onde a gratuidade do passe para estudantes passe está consolidado,foi agendada, mas com o retorno de Carli ao cargo, este desconsiderou os compromissos assumidos pelo vice-prefeito.
A tentativa dos estudantes agora é de retomar a discussão.

Presidente do DCE fala com Ligia Pulppato


Na ultima sexta feira, 11, pela manhã, a secretária Lygia Pupatto esteve na reunião extraordinária do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), onde participou do ato público relativo aos investimentos do Governo do Estado em infraestrutura na Unicentro (que contabilizam R$ 10 milhões) e debateu com professores, funcionários e estudantes as conquistas e os rumos do ensino superior no Paraná. Na oportunidade, o professor Zanette destacou que a Unicentro nunca recebeu tantos recursos de um governo como agora. Ele afirmou ainda que a linha de investimentos no ensino superior está promovendo melhorias em todos âmbitos da instituição. Com a presença de todos os conselheiros, imprensa, pró-reitores, professores e o setor tecnico-administrativos, o Presidente do DCE Luãn Chagas se pronunciou onde parabenizou pelos diversos investimentos que estão proporcionando o crescimento da qualidade da educação superior no nosso estado, mas colocou que é preciso avançar ainda mais e falou: "São investimentos fundamentais, mas é preciso mais, ainda temos a área da assistência estudantil que necessita de fundos, a exemplo daqui, temos um RU fechado, e queremos conversar com a Seti para resolver essa situação." Nesta segunda feira, 21, acontecerá na direção do campus Santa Cruz uma reunião, onde o principal tema será o Restaurante Universitário.


Fotos da Posse no dia 9


A posse aconteceu na sala de eventos da Unicentro, estiveram presentes diversos Centros Acadêmicos, além de autoridades políticas de Guarapuava, como a Vereadora Eva Shran, o Vereador Gilson Amaral, o Presidente do PPS de Guarapuava Cezar Silvestri Filho representando também o Deputado Federal Cezar Silvestri, a Presidente do PT de Guarapuava Rose Mari Gomes, o Diretor Estadual da Macro-Regional do PCdoB Elton Barz, o Presidente da Comissão Pró-UGES Dionathan Ianuch além de vários estudantes que participaram do evento que marcou os novos rumos do DCE.





DCE lança blog

Nesta quarta feira dia 16 de setembro, o DCE da Unicentro lança sua mais nova forma de se comuicar com os estudantes, o blog do DCE. Depois de ter formado a comunidade do Orkut, a gestão movimento se diz comprometida com o que assumiu na campanha e coloca ainda mais rumos que serão tomados nesse ano. Luãn Chagas, Presidente do DCE disse ainda que o blog é apenas a curto prazo, "dentro de alguns dias estaremos lançando o site, além do jornal e do programa de rádio, no qual o piloto estará sendo gravado amanhã. A comunicação é fundamental, e isso será um compromisso assíduo da nossa gestão, esses meios vão ser o nosso elo com toda a população além dos acadêmicos onde estaremos expondo nossas opiniões, eventos, lutas, manifestações, prestação de contas e tudo mais." disse o presidente que é estudante de história.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Nova diretoria do DCE assume dia 9 de setembro

O Diretório Central do Estudantes (DCE) da Unicentro confirmou a posse da nova diretoria para o dia 9 de setembro, às 19h, na Sala de Eventos do campus Santa Cruz, em Guarapuava. A eleição ocorreu em 2 de julho, quando a Chapa Movimento, liderada pelo acadêmico Luan Chagas, foi eleita por 73% dos votos. Cerca de 1,1 mil alunos votaram.
Logo após a eleição, o presidente eleito disse que pretende alterar a política de finanças do diretório, promovendo melhorias para a comunidade universitária. “Vamos mudar a estrutura física do DCE e buscar que os estudantes venham debater e participar. Nosso primeiro ato será uma grande assembleia com os alunos”. O líder da Chapa Movimento também destacou que será criada a Associação dos Moradores Universitários (AMU), que defenderá os direitos dos estudantes que residem em Guarapuava.
Carlos Eduardo Bortolin, atual presidente do DCE, fez um balanço do seu mandato, destacando que sua gestão reconstruiu as bases da representação estudantil da Unicentro. “Podemos nos orgulhar de ter quase a totalidade dos cursos com centro acadêmico (CA) formado e atuante. Agora, as reuniões departamentais, os conselhos setoriais, as comissões, as câmaras e os conselhos superiores tem representante discente”, afirmou o estudante.
Bortolin destacou ainda que a Unicentro é uma das únicas universidades públicas que utiliza, como identificação estudantil, a carteira da União Nacional dos Estudantes (UNE). Também, que o DCE promoveu debates interessantes, como o que foi realizado com a banda cubana “Vocal Tempo” (onde foi debatido o regime socialista), entre os candidatos a prefeito de Guarapuava e também a sabatina entre candidatos a vereador.
“Levantamos uma bandeira de interesse municipal: o passe livre para estudantes secundaristas e universitários. Pois entendemos que uma cidade só se desenvolve com maior investimento na educação, com o fim da erradicação escolar e para isso precisamos aumentar o nível critico e cultural de seus habitantes. Portanto, o “passe livre” além se assistência estudantil imediata, contribuirá para o desenvolvimento futuro de Guarapuava e região”, arrematou o presidente do DCE, que destacou ainda outras realizações da diretoria.
“Evidente que não conseguimos realizar tudo que planejamos para nossa gestão. Volto a lembrar que nosso trabalho foi de reconstrução, pois quando fomos eleitos todas as portas encontravam-se fechadas. Com o fruto do nosso trabalho ganhamos respaldo dos acadêmicos e da administração da Universidade, que enxergou no DCE um parceiro para aprimorar e qualificar o ensino, a pesquisa e a extensão”, concluiu Bortolin.