quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Volta às aulas será dia 22 para veteranos de Guarapuava e Irati

Para os calouros, aulas começam em 18 de fevereiro. Nos campi avançados, veteranos e calouros iniciam ano letivo também no dia 18.

A Reitoria da Unicentro definiu na manhã desta sexta-feira, 5 de fevereiro, que, excepcionalmente, nos campi Santa Cruz, Cedeteg e de Irati, as atividades letivas para os veteranos reiniciam no dia 22 de fevereiro. Já para os calouros, aulas começam no dia 18, como estava previsto anteriormente.

“Vale destacar que nos campi avançados de Chopinzinho, Laranjeiras do Sul, Pitanga e Prudentópolis, o ano letivo inicia normalmente no dia 18, para veteranos e calouros”, destacou o reitor da Unicentro, professor Vitor Hugo Zanette.

O adiamento do início das aulas para os veteranos de Guarapuava e Irati justifica-se pela necessidade de utilização das salas de aula para a realização do Teste Seletivo para contratação de professores colaboradores.

Seja bem vindo à UNICENTRO!

Nos próximos anos, você passará grande parte do seu tempo aqui: nas aulas, na biblioteca, em palestras, debates, praticando algum esporte ou até mesmo em festas.

O espaço da Universidade abre diversas possibilidades que vão muito além das rotinas de aulas e provas. Basta querer, perguntar e procurar. Uma dessas opções é se envolver nas discussões sobre os rumos da nossa universidade, que envolve a qualidade dos cursos, seus problemas de estrutura, a produção de Ciência e Tecnologia, o papel da universidade na sociedade, etc. Apesar de estudarmos em uma universidade dita de “excelência” enfrentamos grandes problemas que só poderão ser superados com o envolvimento dos estudantes.

Um bom local para buscar essas informações é o seu Centro Acadêmico(CA). Cada curso possui um. O CA tem a função de representar o interesse dos seus estudantes para a melhoria do seu curso, bem como do seu centro de ensino e da universidade como um todo. Alem disso, organizam festas, palestras, viagens, etc. Em outras palavras, o CA é a sua voz na defesa de um curso de Qualidade!

Além dos Centros Acadêmicos, a Unicentro possui um Diretório Central dos Estudantes, o DCE. É essa a entidade que representa todos os estudantes da Unicentro. O DCE tem a função de integrar os estudantes e organizar a luta pela qualidade da universidade.

Durante o ano você verá várias atividades organizadas por nós.

Participe delas!

Em caso de dúvidas, consulte o blog do DCE: www.dceunicentro.blogspot.com

Lá você encontrará nosso calendário e atividades, tanto de lutas quanto de integração, noticias da Unicentro, de Guarapuava e do País.

Mais uma vez, seja bem vindo e aproveite esta nova etapa da sua vida!

Um grande abraço!

Diretório Central dos Estudantes Renato Manfredini Júnior

Gestão Movimento 2009/2010

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

UNE responde à nova tentativa do Estadão de criminalizar entidade

Sob o título "Ataques do Estadão à UNE: mais um capítulo da criminalização dos movimentos sociais", o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chagas, responde às acusações feitas pelo jornal Estado de S. Paulo e comenta a real intenção da reportagem que acusa a UNE de irregularidades.

Arqivo UNE

Augusto Chagas, presidente da UNE, durante manifestação em São Paulo

Ataques do Estadão à UNE: mais um capítulo da criminalização dos movimentos sociais

A principal manchete do jornal O Estado de São Paulo deste domingo acusa: “UNE é suspeita de fraudar convênios”. Em toda a página de abertura do caderno, o jornal julga: “a UNE fraudou convênios, forjou orçamentos”. Categoriza-nos de “aliados do governo” e afirma: “a organização estudantil toma dinheiro público, mas não diz nem quanto gastou nem como gastou”.

A afirmação “UNE é suspeita” não veio de nenhum órgão de polícia ou de controle de contas públicas, é uma afirmação de autoria e responsabilidade de O Estado de São Paulo. A principal acusação é de um orçamento de uma empresa não localizada, que aparece numa previsão orçamentária. De resto, outro orçamento de uma empresa que funciona num pequeno sobrado e especulação sobre convênios que ainda não tiveram suas contas aprovadas.

O fato é que a UNE nunca contratou nenhuma das duas empresas, apenas fez orçamentos, ao contrário do que a matéria, de modo ladino, faz crer. Sobre os convênios, o jornal preferiu ignorar as dezenas de convênios públicos executados pela UNE nos últimos anos – todos absolutamente regulares. Ignora também os pedidos de prorrogação de prazos feitos aos convênios citados, procedimento usual e que não tem nada de ilícito.

A diferença no peso dado a duas notícias na capa desta mesma edição evidencia mais ainda suas opções. Com muito menor destaque, denuncia os vídeos e gravações de um escândalo de compra de parlamentares, operadas pelo próprio governador do Distrito Federal. Apenas a penúltima página do caderno trata do escândalo, imperceptível sob a propaganda de um grande anunciante do jornal. Uma pequena fotografia mostra os R$100 mil que foram anexados ao inquérito divulgado pela Polícia Federal. A matéria, em tom jornalístico, não acusa. Pelo contrário, diz que os vídeos, “de acordo com a investigação”, revelam um suposto esquema de corrupção. Talvez o jornalista não tenha assistido às gravações...

Há pelo menos 17 anos este jornal não oferecia à União Nacional dos Estudantes uma manchete desta proporção. A última acontecera no Fora Collor. A hipocrisia da sua linha editorial precisa ser repudiada. Não apenas como esforço de defender a UNE das calúnias, mas para desmascarar os seus reais objetivos.

O principal deles é a desqualificação e criminalização dos movimentos sociais. O MST enfrenta um destes momentos de ataque, seja através da CPI recriada no Congresso pelos ruralistas, seja através da sistemática campanha que procura taxá-lo como “criminoso” para a opinião pública. As Centrais Sindicais sofrem a coerção econômica do patronato, policialesca do sistema judicial, e a injúria de parte da grande mídia. A UNE, que acaba de construir o congresso mais representativo dos seus 72 anos de vida, foi tratada como governista, vendida, aparelhada e desvirtuada de seus objetivos pela maioria das grandes rádios, jornais e revistas.

A grande imprensa oscila entre atacar os movimentos sociais ou ignorá-los - como fez recentemente com a marcha de mais de 50 mil trabalhadores reunidos em Brasília reivindicando a redução da jornada de trabalho. Este jornal, por exemplo, não achou o fato importante a ponto de noticiá-lo.

As organizações populares e democráticas devem ter energia para reagir prontamente. É fundamental que o façam de maneira unificada, fortalecendo-se diante dos interesses poderosos que enfrentam. Que fique claro: o setor dominante tenta impedir as profundas transformações que estas organizações reivindicam e que são tão necessárias à emancipação do povo brasileiro e à conquista da real democracia no país.

A manchete do Estadão evidencia também a maneira como a grande mídia trata o problema da corrupção no Brasil: como instrumento de luta política por seus objetivos e com descarado cinismo. Seja pela insistente campanha para desconstruir no imaginário popular a crença na política e no Estado, ou pelas escolhas que faz ao divulgar com destaque desproporcional irregularidades que envolvem aliados ou adversários, criando ou abafando crises na opinião pública.

Na verdade, pouco fazem para enfrentar os verdadeiros problemas da apropriação privada daquilo que é público. A UNE, pelo contrário, sempre levantou a bandeira da democracia. Alguns de nossos mais valorosos dirigentes deram a vida lutando por ela. E afirmamos com veemência: a UNE trata com absoluta responsabilidade os recursos públicos que opera e os aplica para atividades de grande interesse da sociedade.

Às vésperas da primeira Conferência Nacional de Comunicação, o movimento social deve intensificar a luta pelos seus direitos. O enfrentamento à despótica posição da mídia brasileira é um dos grandes desafios que o país terá na construção da democracia que queremos.

O movimento social brasileiro vive um momento de grande unidade, que pode ser visto pela sólida relação entre as Centrais Sindicais e pelo fortalecimento da Coordenação dos Movimentos Sociais. Não à toa, a UNE foi mais uma vez atacada. “Saibam que estamos preparados para mais editoriais, artigos, comentários e tendenciosas ‘notícias’”, afirmei em artigo publicado no dia 24 de julho, apenas cinco dias após a realização do nosso 51º Congresso. Os meses que se passaram não tornaram a afirmação anacrônica. Pois que todos saibam que a UNE não transigirá um milímetro de suas convicções e disposição de luta por um Brasil desenvolvido e justo.

Por Augusto Chagas, presidente da UNE

domingo, 15 de novembro de 2009

PEC dos Jornalistas é aprovada

A PEC dos Jornalistas, proposta do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) que restabelece a obrigatoriedade do diploma de jornalismo, foi aprovada na manhã desta quarta-feira (11) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Não foi necessária votação nominal, tendo sido feita por orientação das bancadas dos partidos, em que apenas o PSDB se posicionou contrário à admissibilidade da proposição.

A partir de agora, a PEC dos Jornalistas será remetida à análise de uma Comissão Especial, antes de ir à votação no plenário da Câmara. Ainda na tarde de hoje, o deputado Paulo Pimenta, a líder da Frente Parlamentar em defesa do diploma, Rebeca Garcia (PP-AM), e representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) pretendem se reunir com o Presidente Michel Temer com a finalidade de solicitar agilidade na formação da Comissão Especial.

Para o deputado Paulo Pimenta, as tentativas de impedir a votação da PEC na Comissão de Constituição e Justiça e ações como a da Associação Nacional de Jornais (ANJ), que buscavam desqualificar as iniciativas do Congresso Nacional em favor do diploma, fracassaram devido à reação massiva da sociedade brasileira. ”O resultado favorável na CCJ é fruto dessa mobilização, que ocorreu pela internet, onde foi possível ampliar democraticamente o debate, já que os meios de comunicação tradicionais se omitiram diante da decisão do Supremo Tribunal Federal”, comemorou Pimenta a aprovação da PEC.

Autores das Propostas que restabelecem o diploma de jornalismo, Pimenta e Senador Valadares pretendem unificar texto das PECs

Após a sessão da CCJ de hoje, Pimenta esteve reunido com o senador Antônio Carlos Valadares, também autor de uma Proposta de Emenda à Constituição no Senado Federal que estabelece a exigência constitucional do diploma de jornalismo. Pimenta e Valadares informaram que pretendem unificar as redações das PECs, o que possibilitaria uma tramitação mais ágil, já que aprovadas separadamente em cada Casa Legislativa, a Proposta da Câmara não necessitaria de aprovação no Senado e vice-versa.

Manifesto no CEDETEG

O DCE da Unicentro junto com os centros acadêmicos de Agronomia e Medicina veterinária organizaram um manifesto pela pavimentação das vias que dão acesso às salas de aula de departamentos dos dois cursos.
Matéria REDE SUL: Acadêmicos dos cursos de agronomia e medicina-veterinária que estudam no campus da Unicentro no Cedeteg estão participando de uma mobilização desde às 7h30min de hoje, quarta-feira (11).

Caixão, atoleiro na entrada do Cedeteg, faixas e apitaço acompanham o movimento.

Os estudantes pedem a pavimentação asfáltica dentro do campus, na área onde está sediada o curso.

Segundo os estudantes, os prejuízos são muitos. "Nos dias de estiagem sofremos com a poeira, nos dias chuvosos o barro toma conta da estrada, sem contar os deficientes fisicos que precisam ter acesso àquela parte do campus. É uma questão de acessibilidade e de investimento na educação", diz Renan Ferreiro, vice- presidente do DCE e acadêmico do curso de agronomia. O DCE apoia movimento.